sábado, maio 28, 2011

Biografia

Quando eu amo, eu amo. Não existe meio-termo, não há como dissimular, não me cabe no peito.

Quando a ira me ataca, quando bebo do cálice da inveja, eu me enveneno. Desejo intimamente estar perto pra ver o momento da queda. E rir. E passar com o salto agulha bem em cima, antes de ir embora.

Quando eu desejo... Eu quero! Coloco toda minha energia vital no propósito. Anseio, planejo Eu desejo e, se não tiver, adoeço. Ou beiro esse colapso.

Quando eu sinto ciúmes... Melhor nem entrar nesse mérito. Sou uma mulher praticando o desapego. Não por você, mas por mim mesma. Esse sentimento me engole, me dá ganas de tragédia... Ninguém pode trancar ninguém em um quarto ou acorrentar-lhe a cama. Essa cólera já me consumiu de mais. Eu treino esse pensamento real de que dessa vida só levamos o que vivemos... E esse é o máximo do meio termo que a vida vai ter de mim.

Quando eu ignoro é o nada. Não me comovo, não me enfureço, não tenho piedade. Eu esqueço.

Tudo meu é muito. Tudo é de uma hora pra outra e tudo é definitivo.

Nunca tive vocação pra alegrias tímidas. Sou dessas que ri de gargalhar, com a boca e o corpo todo. Também sofro até a última gota. Com soluçar e pesar. Minha paixão tem orgasmos múltiplos. E se não tem a culpa é sua. Só sua.

Não me venha com metades de nada. O nada por si é coisa nenhuma. E coisa nenhuma não preenche todo esse espaço intenso do meu eu.

2 comentários:

Morena disse...

Ai Caramba!
Explosivaaaa a menina!!!!
Mas se é p ser metade eu tbm prefiro não ser!!!
Beijos saltitantes
Boa semana

Paulo Pinto Pereira disse...

É... É uma "Mulher" de fato!
Beijos, querida.
Paulo

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